Fechada no meu quarto, sem ninguém. Ouvindo o som do ventilador de teto, vendo meus cabelos balançarem, como se estivessem num balé,com tamanha paixão e felicidade, que não condizem o estado de espírito de sua dona que permanece triste, congelada dentro do quarto.
A caneta desliza palavras sem sentido, mas que contem também muitas verdades, apesar de tristes são também gratas e conscientes da benção que recebem todos os dias. Mas também sabem que não posso fechar os olhos para o que não me é bonito, para o que não me vê ou me vê...A tristeza que vai e volta ardentemente, mesmo triste eu vivo, e quero viver... as gotas dos meus olhos parecem gotas do congelar, que vão deslizando ou como nuvens carregadas,soltando trovões e relâmpagos por todo o meu corpo.
Se dissipando sai...
Descongelando vai...
(de minha autoria)
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